Jackson Pollock, Alchemy (1974).
Oil, aluminum, alkyd enamel paint with sand, pebbles, fibers and wood on commercially printed fabric, 114.6 x 221.3 cm (1947) Solomon R. Guggenheim Museum, New York.
Oil, aluminum, alkyd enamel paint with sand, pebbles, fibers and wood on commercially printed fabric, 114.6 x 221.3 cm (1947) Solomon R. Guggenheim Museum, New York.
Perfeição, Alexander Search
“Vejo a Perfeição em sonhos ardentes,
Beleza divina
aos sentidos ligada,
Cantando ao ouvido em voz olvidada
Que do peito
irrompe em raios candentes”
(...)
Jackson Pollock nasceu em 1912, no
Wyoming, e as suas obras inserem-se no movimento do Expressionismo Abstrato,
também conhecido como The New York School, denominação que procurava criar uma distinção da escola abstrata
parisiense, surgida depois da Segunda Guerra Mundial. O Expressionismo Abstrato contribuiu para afirmar Nova Iorque como o novo centro artístico.
Pollock é conhecido pelo seu
estilo de action painting, técnica com
que procurava transmitir o inconsciente, tendo declarado: “I want to express my
feelings rather than illustrate them”. Neste intuito, o artista executa Alchemy com impulsividade para procurar captar a intensidade da sua paisagem emocional. A própria dimensão da obra leva o observador a
mergulhar num mundo de emoção e energia.
Alexander Search foi o primeiro dos vários heterónimos
de Fernando Pessoa, criado quando o poeta ainda estudava na África do Sul, em
1899. A primeira estrofe do poema “Perfeição” de Alexander Search – “Vejo a Perfeição em sonhos ardentes, /
Beleza divina aos sentidos ligada, / Cantando ao ouvido em voz olvidada / Que
do peito irrompe em raios candentes” – poderá,
pois, equivaler a uma possível descrição das intenções que animavam Pollock
quando pintou este quadro, procurando transmitir uma mensagem oriunda de uma
dimensão inconsciente.
Para os mais curiosos, deixamos um vídeo que mostra Jackson Pollock a trabalhar nas suas obras.
Ana Marques, 148767
Filipa Rodrigues, 145912
Jéssica Oliveira, 145636
Como comentei na nossa reunião e nos emails trocados posteriormente, deviam ter usado o texto original de Search, escrito em inglês, e não uma tradução. Para mais, confesso não compreender bem o elo estabelecido entre as duas obras. Recordo que uma proposta de diálogo deve partir sempre de elementos em comum OU distintos nos textos visual e verbal em questão.
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