Boa tarde a todos!
Venho aqui propor, a quem tiver interesse, uma actividade diferente. Há uns anos atrás, um grande senhor mostrou-me pela primeira vez um conto chamado "The Tell Tale Heart" (1843), escrita pelo inigualável Edgar Allan Poe (1809-1849). Sem qualquer tipo de expectativa, vi-me completamente submersa na leitura deste texto e fiquei assoberbada com as complexas e engenhosas construções que nesta obra fornecem uma constante descrição de elementos que apelam aos sentidos do leitor o que, no meu caso, teve um grande impacto psicológico e físico.
O exercício que vos proponho é precisamente o que me foi proposto a mim. Devem começar por fazer uma leitura atenta do texto e, enquanto este ainda se encontra bem presente na vossa memória, proceder ao visionamento de um vídeo (de Annette Jung, 2006) que apresenta o texto narrado e ilustrado sob forma de animação. A abordagem de Jung é, na minha opinião, uma boa interpretação do texto original e acrescenta à leitura do mesmo, dando corpo aos muitos elementos sensoriais que o texto nos oferece. O objectivo deste exercício é explorar a ligação entre o verbal e o visual, pondo em evidência a importância das sugestões sensoriais do texto.
Podem aceder ao texto através do seguinte link. O vídeo que vos sugiro segue abaixo.
Se alguém quiser partilhar, teria imenso gosto em saber a vossa opinião sobre o exercício e as eventuais conclusões tiradas.
Bom fim-de-semana a todos!
Referências
Poe, Edgar Allan. “The Tell Tale Heart.” IN The Fall of the House of Usher and Other Tales. Broadway, New York: Signet Classic, 1980. 173-178. Print.
Jung, Annette. The Tell Tale Heart. 2006, https://www.youtube.com/watch?v=wDLLHTdVSgU&t=23s, Acedido a 17 de Março de 2018.
"The Tell-Tale Heart By Edgar Allan Poe". American Studies At The University Of Virginia, http://xroads.virginia.edu/~hyper/poe/telltale.html, Acedido a 17 de Março de 2018.
Cristiana Isabel Joaquim Correia (52300)
Grata pela partilha, Cristiana, eu não sou especial fã do senhor Poe (apesar de reconhecer a sua importância para o desenvolvimento e teorização do conto enquanto género literário), mas a animação está um espanto. Será que algum dos colegas terá seguido o seu desafio?
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