No seguimento da aula de hoje (6 de Março de 2018) lembrei-me de um evento que decidi partilhar:
No dia 15 de Novembro de 2017, o mundo dos mercados de arte assistiu ao quebrar de mais um recorde. A famosa leiloeira Christie's vendeu aquele que se presume ser o último quadro (imagem em baixo) de Leonardo da Vinci (1452-1519), presente numa colecção privada. O preço de venda, em hasta pública, foi de 450 milhões de dólares (aproximadamente 362 milhões de euros), esmagando o recorde prévio de 179 milhões de dólares [Picasso, "Le femmes d'alger", (1954-55)].
O comprador disposto a pagar esta pequena fortuna foi o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman da Arábia Saudita. O seu propósito nesta compra é que este quadro seja a estrela que atraí visitantes para o seu novo museu, o Louvre Abu Dhabi.
Ou seja Mohammed bin Salman pretende criar um novo pólo, onde se possa fruir da melhor arte do mundo no meio do deserto, com o intuito de rivalizar com as grandes cidades como Nova York, Londres ou Honk Hong.
Creio que posso afirmar que após a venda deste quadro por este valor, o mundo dos mercados de arte nunca mais será o mesmo, dado que isto não foi uma iniciativa isolada e que o objectivo agora não será apenas a compra de uma obra de arte, mas sim a compra pelo valor mais alto possível dado que quanto mais pagar mais elevada é a minha condição social.
Pedro Brum da Silveira
aluno 146108
Leonardo da Vinci (1452-1519) Salvator Mundi (c.1500). 45.4 cm x 65.6 cm. Louvre Abu Dhabi. |
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