segunda-feira, 11 de junho de 2018

Alex Grey

Olá colegas! 
Espero que esta época de avaliações vos esteja a correr bem!

Venho hoje partilhar uma das séries do artista Alex Grey, Sacred Mirrors (1979-89).

O artista estatunidense nasceu em Coloumbus, Ohio a 29 de Novembro de 1953, no seio de uma família de classe média, em que o seu pai, designer gráfico, o incentivou a trabalhar a sua habilidade para o desenho. Frequentou a Columbus College of Art and Design entre 1971 a 1973, mas acabou por desistir e começou a pintar cartazes publicitário entre o último ano mencionao e 1974. Muda-se para Boston entre 74-75, para trabalhar como assistente do artista Jay Jaroslav, na School of the Museum of Fine Arts.
As suas crenças eram agnósticas, mas em 1975 passa por uma experiência enteógena que acaba por o mudar e aqui conhece a sua mulher, Allyson Rymland Grey. A experiência mística, induzida por LSD, acaba por passar a crença de Alex Grey para um transcendentialismo radical. Trabalha, também, no departamento de Anatomia da Havard Medical School, onde preparava os cadáveres para dissecção; posteriormente passa para o departamento Medicina da Mente/Corpo, conduzindo experiências científicas focadas em investigar as energias curativas.
O seu trabalho mais conhecido é a série Sacred Mirrors, onde apresenta um conjunto de vinte e uma peças. Nesta série apreende-se a passagem ritual entre os vários estados da mente quando sob efeito de experiências espirituais, como por exemplo a dos alucinogénios. Aqui, a primeira peça apresenta o mundo material, onde aparece uma silhueta humana sobre a tabela periódica, a segunda passa a um esqueleto e continua pela representação dos vários sistemas de órgãos corpo até chegar à pele, onde representa algumas etnias. A partir daqui, os seguintes quadros partem para o lado dos vários estados da mente à medida que o seu espírito vai-se abrindo, até chegar à forma de um sol, em fundo preto – o mundo espiritual.
A série começou em 1979 e terminou dez anos depois.Todos os elementos da história de Alex Grey são parte integrente do seu trabalho. É impossível não ficar “hipnotizado” pelo que a sua arte transparece. A conexão com a realidade espiritual, para a tela, é totalmente perceptível e o próprio espectador consegue sentir, quando observa as figuras humanas que são representadas em “raio-x”. Ganha-se também a percepção das cores e figuras místicas que saem do corpo do mesmo, são a sua alma, espiríto e experiência transcendente.

As obras conseguem transmitir uma espiritualidade palpável, a qual o espectador não fica indiferente.

Para conseguirem ver as imagens, vejam o link em baixo:
Série Sacred Mirrors e biografia do artista Alex Grey (consultado a 11 de Junho de 2018).

Partilho aqui também a que mais me impressionou:
Série Progress of the Soul (consultado a 11 de Junho de 2018).

Rafaela R. N. R. de Faria nº 147497

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